Nos dias 9 a 11 de Março de 2023, o Núcleo de Moot Courts da UFU (@ufumootcourt) vinculado à Faculdade de Direito Prof. Jacy de Assis, se consagrou campeão nacional da maior competição de Direito Internacional do mundo, a Jessup Moot Court Competition!

O campeonato qualifica a equipe da UFU à participar das rodadas internacionais para competir com as melhores universidades do mundo, como Harvard, Cambridge, Oxford, Columbia, Sydney, entre tantos outros centros educacionais renomados. O evento ocorrerá em Washington, D.C., nos Estados Unidos, entre os dias 8 a 15 de Abril deste ano.

A equipe é coordenada pela Profa. Dra. Tatiana Squeff e composta pelos estudantes Augusto Carrijo, João Vitor Ferreira, José Victor Afonso e Laura Marques, graduandos de Direito e Relações Internacionais na UFU. Invictos na competição, os membros ganharam todas as rodadas preliminares, passando em primeiro lugar para as semifinais na fase de pontos, e alcançando o campeonato pela primeira vez na história da UFU. Além disso, João Vitor Ferreira conquistou a posição de 2º melhor orador do Brasil e Augusto Carrijo a de 4º melhor orador do Brasil. Na parte escrita, os memoriais do time foram o 2º melhor da competição nacional - premiações também inéditas para o Núcleo de Moots Courts.

A Jessup Moot Court Competition, organizada pela ILSA - International Law Students Association, tem como objetivo simular um caso fictício entre dois Estados perante à Corte Internacional de Justiça, que é o tribunal máximo das Nações Unidas. O caso envolve temas controversos de Direito Internacional. Em 2023, estes foram: violações de Direito Humanitário a partir de uma operação militar realizada em um território supostamente ocupado, implementação unilateral de sanções econômicas e obrigações perante a contenção de uma crise ambiental resultante de transporte transnacional de lixo contaminado. 

Importa explicar que a competição acontece em duas etapas: a escrita e a oral. No processo de escrita dos memoriais, os estudantes pesquisam e preparam argumentos para ambos os lados da disputa, Autor e Réu, a partir do estudo da jurisprudência de tribunais internacionais e da doutrina de autores renomados. Já a etapa oral coloca os estudantes diante de especialistas do mundo todo, que assumem a posição de juízes da Corte Internacional de Justiça e impõem aos discentes o desafio de sustentar, por quarenta e cinco minutos, os argumentos defendidos pela parte então representada.